domingo, 7 de fevereiro de 2016

Domingo de Carnaval (Voltando a paixão de refletir e ler a Walter Benjamin)

Hoje li uns fragmentos de 'Sobre o conceito de história' do Walter Benjamin. Sob as perspectivas de Michael Löwy ( "Walter Benjamin - aviso de incêndio) dá pra se ter a ilusão de entender Benjamin, ou seja, dá para perceber os lampejos de sua escritura e sua originalidade em confrontar fontes aparentemente diversas, a saber, o Romantismo alemão, o Messianismo judaico e o Marxismo, confrontar e revolver essas fontes, ruminá-las e regurgitá-las e utilizá-las para construir seu edifício.
O que percebi até aqui?
Que a História é a história do fracasso da justiça social. É a diuturna luta entre opressores e oprimidos. Nosso papel, como classe trabalhadora e 'historiadores' é 'salvar' os vencidos do esquecimento e continuar seus combates emancipadores. Lembrei do texto de uma companheira de trabalho que admiro muito, Paula C., que enleava a história de seus ancestrais com a história das guerras, refugiados e escravos. Um texto impactante e comovente.
Marquei algumas frases na leitura de "Aviso de incêndio" e palavras chaves que voltarei a mirar por aqui. (Espero)

Durante a noite de ontem e a madrugada de hoje assisti três vídeos sobre Benjamin no YouTube. O primeiro, em português, um trabalho de uma aluna sobre o autor com leituras de alguns professores sobre os escritos e estudos de Benjamin. O segundo, uma síntese de uma professora de Literatura sobre dez coisas pra poder  ler Benjamin (Espanhol) Finalmente, o terceiro, sobre Maria Rita Kehl e Michael Löwy  abrindo as portas para leitura de um livro recentemente lançado, "O capitalismo como religião" - Michael Löwy e Walter Benjamin.

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