Uma música de Silvio Rodriguez me salvou de um pesadelo. Suas canções me salvam da mediocridade do cotidiano.
Si me faltaras,
no voy a morirme.
Si he de morir,
quiero que sea contigo.
Mi soledad, se siente acompañada.
Por eso a veces se que necesito,
tu mano, tu mano...
Eternamente tu mano.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Deambular...
Devo exercitar mais a escuta. Escutar mais e escrever mais.
Lançar me mais. Como no sonho. Sem medo da queda. Em Beirute? Buenos Aires? São Paulo? Palermo? Cidade do México?
Lançar me mais. Como no sonho. Sem medo da queda. Em Beirute? Buenos Aires? São Paulo? Palermo? Cidade do México?
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Amanheceu
Porém é tamanha solidão que as palavras se suicidam,
como lágrimas,
como gente,
como você
e eu.
como lágrimas,
como gente,
como você
e eu.
terça-feira, 27 de maio de 2014
"Esta vida sin sobresaltos me aburre"
diz o verso:
Esta vida sin sobresaltos me aburre
Penso que as coisas estão fora do lugar ou sou eu que não estou no lugar certo. Tenho tempo pra ler e estudar graças a minha irmã mas não sei aproveitar esse tempo. Os mesmos demônios e fantasmas me perseguem e eu não sei nomeá-los, tampouco escutá-los. Acho que me faria bem dialogar com eles. A morte, seus fantasmas e demônios mais uma vez bateram na minha porta e eu tive medo.
Mis brazos se tienden al abismo
diz a poeta que me conforta por esses dias. A posição da qual eu enxergo a vida é meio cômoda, talvez.
Esta vida sin sobresaltos me aburre
Penso que as coisas estão fora do lugar ou sou eu que não estou no lugar certo. Tenho tempo pra ler e estudar graças a minha irmã mas não sei aproveitar esse tempo. Os mesmos demônios e fantasmas me perseguem e eu não sei nomeá-los, tampouco escutá-los. Acho que me faria bem dialogar com eles. A morte, seus fantasmas e demônios mais uma vez bateram na minha porta e eu tive medo.
Mis brazos se tienden al abismo
diz a poeta que me conforta por esses dias. A posição da qual eu enxergo a vida é meio cômoda, talvez.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
É hora de embriagar-se!
"...as coisas são os nomes que lhes damos. Se chamo minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga?"
Rubem Alves
Sinto me só. Creio em fantasmas terríveis e sinto falta de alguém ao meu lado. Não consigo ler ou estudar pois sinto que não vale a pena. A morte e seus fantasmas terríveis me atraem ou me absorvem.
Devo embriagar me? Como sugere Baudelaire:
"É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.
Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se."
Rubem Alves
Sinto me só. Creio em fantasmas terríveis e sinto falta de alguém ao meu lado. Não consigo ler ou estudar pois sinto que não vale a pena. A morte e seus fantasmas terríveis me atraem ou me absorvem.
Devo embriagar me? Como sugere Baudelaire:
"É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.
Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se."
terça-feira, 13 de maio de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
Faço as coisas como um autômato
Não tenho vontade de me levantar. Não tenho vontade de trabalhar. Tenho vontade de dormir e esperar que tudo venha espontaneamente. Não! O único que há de vir espontaneamente é a morte.
terça-feira, 8 de abril de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
O filho de mil homens
"Depois disse-lhe: quem perdeu a mãe perde-a para sempre e nunca mais para de a perder.
Quem perdeu a mãe perde para sempre e nunca mais para de perder."
(Valter Hugo Mãe)
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Éramos dois.
Entramos no parque mas não havia nada lá. Não havia flores, nem árvores, nem gente. Não havia animais, nem insetos, nem peixes no lago. Havia somente pedras. Você me disse que aquilo era um sonho e que devíamos aprender com as pedras.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
ALTAZOR
Deixa-te cair sem deter tua queda sem medo ao fundo
da sombra
Sem medo ao enigma de ti mesmo
Talvez encontres uma luz sem noite
Perdida nas gretas dos precipícios
Cai
Cai eternamente
Cai ao fundo do infinito
Cai ao fundo do tempo
Cai ao fundo de ti mesmo
Cai o mais baixo que se possa cair
Cai sem vertigem
Através de todos os espaços e de todas as idades
Através de todas as almas de todos os anelos e
todos os naufrágios
(HUIDOBRO)
da sombra
Sem medo ao enigma de ti mesmo
Talvez encontres uma luz sem noite
Perdida nas gretas dos precipícios
Cai
Cai eternamente
Cai ao fundo do infinito
Cai ao fundo do tempo
Cai ao fundo de ti mesmo
Cai o mais baixo que se possa cair
Cai sem vertigem
Através de todos os espaços e de todas as idades
Através de todas as almas de todos os anelos e
todos os naufrágios
(HUIDOBRO)
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