sábado, 9 de maio de 2015

Hay momentos para recitar poesías y hay momentos para boxear.

Sinto falta das conversas com B. Gostaria de ler para ela trechos de Los detectives salvajes. Gostaria de levá-la ao DF para conhecer meus amigos mexicanos. B. um dia se tornará uma grande escritora e os que estão a sua sombra se orgulharão de ter participado de sua formação.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Uma folha em branco, um pulo no escuro. E as coisas nunca serão as mesmas, tampouco nós seremos os mesmos.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Fragmento para dominar a morte ( "no puedes temer lo que no existe")

Vou escutar minha morte. E tentar dizer a ela para esperar um pouco mais. Um pouco mais pra que eu consiga chegar ao México. Ver mais uma vez A., L., J. e C. pelo menos. Matar saudades. Quem foi o idiota que inventou esta expressão? As coisas se vão rompendo e eu sigo escutando os cacos. Pedaços do meu corpo se vão rompendo mas não deixo de aprender a ouvir, escutar e sentir. Talvez Ela me espere no México. Talvez, no avião. Talvez ao atravessar la Insurgentes.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Tive um sonho

Talvez todos tenhamos o valor de Vallejo. Logo deveríamos aprimorar as capacidades de escrever e de escutar.

terça-feira, 17 de março de 2015

Traduzindo Pizarnik

"O problema é este: não deveria passar um dia sem escrever por pelo menos duas horas. Sem ler outras tantas. Meu problema é de ritmo, de organização. Partir do que quero dizer e logo buscar como dizê-lo. A isto se reduz a questão."
(PIZARNIK - DIARIOS)

quinta-feira, 12 de março de 2015

às vezes sinto falta da voz dela. às vezes, do seu cheiro. ás vezes, das suas mãos e de seu carinho. acho ...

terça-feira, 10 de março de 2015

Tentando ligar para B. mas ela não atende as minhas chamadas do fixo. Tô sem crédito no celular.

sexta-feira, 6 de março de 2015

COLD IN HAND BLUES (Alejandra Pizarnik)

y qué es lo que vas a decir
voy a decir solamente algo
y qué es lo que vas a hacer
voy a ocultarme en el lenguaje
y por qué
tengo miedo

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Sedativos morais...

Eu acreditava, enquanto estava deprimido, que estava vendo a verdade mas a verdade, como disse Salomon, a verdade mente.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Extracción de la piedra de locura

" Y qué sé yo qué ha de ser de mí si nada rima con nada."
(Alejandra Pizarnik)
P. disse que às vezes me acostumo com a tristeza. Não sei se isso é certo.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

enamorada del viento

Não sei o que dizer. Tampouco sei o que fazer. Me refugio nos jogos de linguagem ouvindo Qualquer coisa.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

la hija del viento...

Comecei a ler a poesia completa de Pizarnik. Minha irmã me deu de presente nesse carnaval quando viajou pra Buenos Aires. Sei que essa leitura me levará a revisitar caminhos e cores, lugares e atmosferas que nem sei ao certo se estou preparado.

Pero hace tanta soledad
que las palabras se suicidan

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

2,9 livros por ano

Una vez Hegel definió la historia como un inmenso matadero.
Norberto Bobbio

Venus, desde el abismo, me miraba con triste mirar.

Tenho que terminar Jerusalém. E comprar uma poltrona.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Deambulando

Depois da chuva, caminhei com B. pela Paulista, pela Domingos, pela Conselheiro, pela  Remanso e não parecia que estávamos em São Paulo. Sim, pensar na morte mas também na vida. Lembrei me de Machado e depois de Bandeira.

"Ser como o rio que deflui
Silencioso dentro da noite.
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refleti-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas."

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Un vago

Creo que no sé estudiar. A lo mejor me gusta leer solamente. Sin propósito. Por eso es tan dificil trabajar las consignas en clase. O tal vez existan cosas mas serias a ser estudiadas como la muerte o  el suicidio por ejemplo.